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DEPOIMENTOS

José dos Santos Silva

marceneiro e empresário

“Em 1972 comecei a fazer parte da Comunidade Inamar. Assim foi durante 22 anos. No início, participei dos cursos para confecção de terços e medalhas; mosaicos; artesanato em taboa; artesanato em madeira e montagem de aparelhos de som. Depois, fui funcionário da marcenaria da Entidade, confeccionando móveis e molduras para as telas dos bordados. Uma frase dita pelo ‘irmão’ Franco e que nunca esquecerei foi:

‘Nem mina de ouro dá dinheiro!’.

Realmente, é preciso esforço e dedicação para alcançar os ideais. Hoje, tenho minha própria empresa de bijuterias graças aos ensinamentos dele; oportunidade de trabalho e amigos conquistados na Comunidade Inamar.

Gilvaneide Pereira

professora e administradora

“Em 1970, com 9 anos de idade, comecei a frequentar a Comunidade Inamar, por orientação do Sr. Franco aos meus pais para que eu tivesse uma outra ocupação além da escola regular e não ficasse com tempo ocioso. Assim foi com muitos adolescentes que passaram por aqui. O Sr. Franco tirou muitos deles da marginalidade. Ele era, realmente, como um pai para nós. Aqui, aprendi técnicas de bordado em talagarça e outros trabalhos artesanais. Realizávamos, também, vários passeios: Parque Estoril; zoológico; museus e até pescaria na represa. Brincávamos bastante e, claro, aprendíamos muito. Tanto que trabalhei na Comunidade Inamar de 1976 a 1978 e, novamente em 2005 e 2006 na área administrativa. Hoje sou professora da rede pública de Ensino, lecionando Física e Matemática no Ensino Fundamental II e agradeço imensamente à Comunidade Inamar.

Fernando Ulhoa Levy

“Ao mudar minha fábrica para o Jardim Inamar, em Diadema, São Paulo, em 1978, tomei contato com a Comunidade Inamar e conheci o Franco Rigolli. Ficamos amigos, bem mais do que isso, irmãos de coração.

Sempre em minha vida participei de algum trabalho social, mas foi na necessidade de encontrar a origem dos problemas que encontrei a Comunidade Inamar e seu maravilhoso “Brincar de Aprender”, que oferece com amor e competência e a custo muito baixo a oportunidade de resgate da esperança para vidas humanas completamente sem perspectivas, no momento em que o ser humano melhor responde pelo aprendizado – dos 2 aos 6 anos.

economista e empresário

Ailda Gabler

perita papiloscópico

Fui convidada a coordenar o grupo de adolescentes atendidos na Comunidade Inamar em 1972. As dificuldades e desafios nos primeiros anos de sua fundação foram muitos, mas a perseverança, entusiasmo, idealismo e amor do Franco Rigolli, somados à participação e dedicação de outros, foram suficientes para superar aqueles momentos e, com certeza, formar e transformar muitos cidadãos. Imagino o Franco uma pessoa imortal.

José Roberto Galli

empresário

“Participo da entidade há 35 anos e me sinto muito honrado. A Comunidade Inamar é uma instituição que ajuda na formação de crianças para que se tornem pessoas honradas e patriotas.

Fátima de Lima

cozinheira

Trabalhei na Comunidade Inamar com artesanato em 1974 e 1975. Também auxiliava nos cuidados com as crianças pequenas que ficavam aqui em período parcial. A permanência na Entidade motivou-me a cursar o MOVA - Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos, pois minha intenção era poder dar aulas. O Sr. Franco era como um pai, tanto que em 1979 ele e a D. Asuncion foram meus padrinhos de casamento.

De 1998 até 2000 fui cozinheira no núcleo Cecília Meireles, recém inaugurado.

Depois de dez anos, voltei à Comunidade Inamar para assistir à formatura de minha sobrinha Giovana, aluna no núcleo Roberto Luiz Gordon.

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